Polícia Militar entra em Alcaçuz; número de mortos ainda é incerto
Há detentos em cima dos telhados e ainda é possível ouvir gritos e disparos de arma de fogo.
Agentes penitenciários e policiais que atuam na unidade prisional, afirmaram que o número de mortos é muito maior.
O helicóptero da Sesed pousou no pátio externo da casa carcerária e deverá reforçar as ações de contenção dos rebelados. Cerca de 40 homens da Força Nacional reforçam a guarda externa da penitenciária para evitar fugas.
Depois eles cercaram o Pavilhão 3 e forçaram os presos que não pertencem a nenhuma das facções rebeladas a ajudá-los na invasão de outro Pavilhão.
Em seguida, eles cercaram o Pavilhão 4 e renderam os presos, que integram o Sindicato do RN. A partir daí, foi iniciado o confronto. Além das mortes, filmadas e distribuídas em grupos de Whatsapp pelos próprios detentos, eles destruíram a estrutura física das celas.
Do lado de fora, familiares aflitos aguardam notícias e clamam pela entrada da Polícia Militar nos pavilhões para a retomada do controle da maior unidade prisional do Rio Grande do Norte.
A Penitenciaria Estadual de Alcaçuz tem capacidade para 620 homens, mas abriga cerca de 1.150. Construída numa região de dunas, cujo acesso é feito por estrada de barro, é cenário constante de rebeliões e mortes de presos.