Protestos em Brasília tem manifestantes e parlamentares feridos
Os protestos de várias centrais sindicais contra a votação da lei que regulamenta a terceirização (PL 4330/04) resultou em pelo menos dois parlamentares e dois manifestantes feridos. Os manifestantes chegaram desacordados ao serviço médico da Câmara. O deputado Vicentinho (PT-SP) teve ferimentos no rosto e Lincoln Portela (PR/MG) feriu-se na boca.
Centenas de manifestantes integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre outras entidades realizam, desde o início da tarde, um protesto em frente ao Congresso Nacional.
Centenas de manifestantes integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre outras entidades realizam, desde o início da tarde, um protesto em frente ao Congresso Nacional.
Por volta das 15hs, houve um tumulto entre policiais e manifestantes em frente ao Congresso Nacional. Houve troca de agressões. Os manifestantes atiraram bandeiras contra os policiais e a PM respondeu com gás de pimenta. Alguns integrantes dos protestos foram atingidos por cassetetes.
Durante a confusão, o deputado Vicentinho foi atingido por gás de pimenta e teve ferimentos no rosto. Dois manifestantes, um identificado como Carioca, ligado ao Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais e outro do Sindicato dos Bancários de São Paulo foram atingidos na cabeça e chegaram desacordados ao serviço médico da Câmara.
Durante a confusão, o deputado Vicentinho foi atingido por gás de pimenta e teve ferimentos no rosto. Dois manifestantes, um identificado como Carioca, ligado ao Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais e outro do Sindicato dos Bancários de São Paulo foram atingidos na cabeça e chegaram desacordados ao serviço médico da Câmara.
Portela também foi atingido. Mas ele foi agredido durante uma confusão na entrada do Anexo II da Câmara, onde manifestantes também realizavam protestos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, confirmou para esta terça-feira o início da discussão do projeto que regulamenta a terceirização. O assunto foi tratado em café da manhã do qual participaram Cunha e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, além de outros deputados. Segundo Cunha, na reunião foram discutidos pontos facilmente resolvíveis.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, confirmou para esta terça-feira o início da discussão do projeto que regulamenta a terceirização. O assunto foi tratado em café da manhã do qual participaram Cunha e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, além de outros deputados. Segundo Cunha, na reunião foram discutidos pontos facilmente resolvíveis.
“O problema é mais sobre o recolhimento da contribuição previdenciária pela empresa-mãe [a empresa que contrata o terceirizado], é isso o que o governo quer”, disse Cunha, ao chegar à Câmara. O texto a ser analisado pelo Plenário prevê que a empresa contratante do serviço terceirizado somente responderá solidariamente com a contratada se não fiscalizar os pagamentos devidos aos contratados. “A responsabilização solidária significava que o contratante tinha de fiscalizar. Se ele não tivesse a comprovação do recolhimento, ele teria que ele recolher no outro mês.
Dá no mesmo, mas eles [governo] preferem a praticidade de ter um responsável maior”, explicou Cunha.Outro ponto problemático, segundo o presidente, é o recolhimento da contribuição sindical, “com quem fica o dinheiro”. O texto em análise não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores terceirizados. O presidente Eduardo Cunha já manifestou apoio ao projeto da terceirização.
A pauta do Plenário está trancada pela Medida Provisória 660/14, que permite a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima (atuais estados) optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União, da mesma forma que os servidores e empregados de Rondônia. A ideia de Cunha é votar essa MP e passar à análise do projeto da terceirização, sem qualquer possibilidade de adiamento.
“Nesta Casa, não existe projeto estar ou não estar maduro. O que torna o projeto maduro é você colocar em pauta.
“Nesta Casa, não existe projeto estar ou não estar maduro. O que torna o projeto maduro é você colocar em pauta.
Então, superada a votação da medida provisória, só terá essa pauta na semana”, disse o presidente avisando que fará quantas sessões extraordinárias forem necessárias.
Na avaliação de Eduardo Cunha, é importante a Câmara esgotar o assunto, a fim de que ele não seja decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não se pode dizer que o Congresso não votou porque não teve oportunidade de votar. Se o Congresso, a Câmara principalmente, preferir não votar, fez a sua opção legislativa. E o Supremo vai substituir a Câmara e decidir.”
Na avaliação de Eduardo Cunha, é importante a Câmara esgotar o assunto, a fim de que ele não seja decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não se pode dizer que o Congresso não votou porque não teve oportunidade de votar. Se o Congresso, a Câmara principalmente, preferir não votar, fez a sua opção legislativa. E o Supremo vai substituir a Câmara e decidir.”
Fonte: Congresso em Foco
Postado em 7 de abril de 2015