Queda de avião com time da Chapecoense deixa 75 mortos na Colômbia
Destroços do avião se espalharam por 100 metros |
A Chapecoense estava a caminho de Medellín para enfrentar o Atlético Nacional, na quarta-feira, na partida de ida da final da Copa Sul-Americana, a primeira decisão internacional do clube do interior de Santa Catarina que se destacou nos últimos anos pelo boa gestão acompanhada de resultados inesperados para uma equipe de menor porte.
As autoridades colombianas identificaram os sobreviventes como os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Hélio Neto; o jornalista Rafael Valmorbida; a aeromoça Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, ambos bolivianos. Dois dos sobreviventes estão em estado grave.
Follmann, goleiro reserva da Chapecoense, teve uma das pernas amputadas em decorrência do acidente, segundo a mídia.
No local da tragédia, em La Unión, perto de Medellín, dezenas de corpos ficaram espalhados ao redor dos destroços da aeronave, segundo um fotógrafo da Reuters. Cerca de 30 socorristas e policiais vasculhavam o avião, que levava 81 pessoas.
A aeronave, um BAe 146 que realizava um voo fretado, se partiu em dois, e apenas o bico e as asas estavam reconhecíveis, enquanto a cauda ficou completamente destruída pelo acidente, segundo o fotógrafo.
O avião declarou situação de emergência minutos antes da queda devido a problemas elétricos, de acordo com autoridades do aeroporto de Medellín, onde pousaria.