Pelé tem feito parte do noticiário diário de todos os apaixonados por futebol, que seguem preocupados com a situação de saúde do Rei, recentemente hospitalizado. E, entre os assuntos relacionados ao ex-jogador que vieram à tona nos últimos dias está um caso pelo qual Pelé sempre foi criticado: o de não reconhecer a sua filha Sandra.

O caso veio a público no início dos anos 1990, quando Sandra Regina disse que Pelé não a havia reconhecido como filha. Quando Sandra repassou essa informação, disse que a mãe dela a havia dito quem era o pai, mas que ela, Sandra, tentou contato com Pelé e que não teve sucesso. Fato é que uma disputa judicial teve início, Pelé realizou um teste de DNA, que confirmou a paternidade – o ex-jogador, inclusive, chegou a recorrer da decisão.

A partir disso, de acordo com a Folha de S. Paulo, ela iniciou uma disputa judicial ainda na década de 1990 onde obrigou o jogador a realizar um teste de DNA, confirmando a paternidade. Pelé ainda teria recorrido, mas perdeu nas instâncias seguintes. A partir do momento de confirmação, ela passou a usar o sobrenome do pai e seu nome completo se transformou em Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento Felinto.

Sandra foi eleita duas vezes vereadora na cidade de Santos e morreu em 2006, por causa de um câncer. De acordo com os registros da época, Pelé enviou flores, mas não foi ao velório. Na ocasião, voltaram a ser divulgados assuntos sobre a relação do ex-jogador com Sandra. Os filhos dela, netos de Pelé, receberam uma espécie de pensão depois de uma ação na Justiça. E foi reforçado pelos familiares de Sandra o fato de que, em nenhum momento, o Rei do Futebol ajudou a filha financeiramente.

Sandra nasceu em 1964, no Guarujá, em São Paulo, e entrou com a ação na Justiça em 1991, quando tinha 27 anos. A mãe dela, a empregada doméstica Anízia Machado, alegava que Sandra era fruto do relacionamento dela com Pelé. A batalha judicial foi encerrada em 1996. Sandra morreu dez anos depois, em 2006, aos 42 anos.

*O Tempo