Após 5 dias à deriva, pescadores se emocionam ao reencontrar familiares
Luiz Brito se emociona ao reencontrar a esposa na rodoviária
de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi) |
Após uma longa espera, o reencontro. Seis dos oito náufragos potiguares resgatados no Ceará na noite da última quinta-feira (24) chegaram a Natal na madrugada deste sábado (26). Outros dois pescadores que também ficaram à deriva durante cinco dias permanecem internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Praia do Futuro, em Fortaleza.
O ônibus com os seis pescadores chegou na rodoviária de Natal por volta das 3h15. Dona Zeneide Brito aguardava ansiosa a chegada do marido, o pescador Luiz Brito. “Eu ganhei um novo natal.
O ônibus com os seis pescadores chegou na rodoviária de Natal por volta das 3h15. Dona Zeneide Brito aguardava ansiosa a chegada do marido, o pescador Luiz Brito. “Eu ganhei um novo natal.
Graças a Deus ele está de volta”, disse, após dar um abraço emocionado no marido.
Luiz também não conteve as lágrimas e agradeceu por estar de volta. “Foi muito difícil. Eu achei que nunca mais ia ver minha família. Um monte de navio passava pela gente e nenhum ajudava. Foi Jesus que mandou aquele anjo pra nos salvar”, disse Seu Luiz se referindo ao pescador cearense José Nilton Pereira da Silva que resgatou os oito náufragos.
Isac Rodrigues também desembarcou na rodoviária de Natal na madrugada deste sábado (26).
Luiz também não conteve as lágrimas e agradeceu por estar de volta. “Foi muito difícil. Eu achei que nunca mais ia ver minha família. Um monte de navio passava pela gente e nenhum ajudava. Foi Jesus que mandou aquele anjo pra nos salvar”, disse Seu Luiz se referindo ao pescador cearense José Nilton Pereira da Silva que resgatou os oito náufragos.
Isac Rodrigues também desembarcou na rodoviária de Natal na madrugada deste sábado (26).
Ele estava ansioso para rever a esposa e as filhas que o aguardavam em casa. Isac contou que foram dias difíceis no mar, mas que manteve a esperança durante todo o tempo. “A gente comia um pedacinho de ração pra passar 24 horas. A água também era pouca. Foi muito difícil, mas eu acreditava que ia sobreviver”, disse.
*Fonte: G1 RN
Postado em 26 de dezembro de 2015