Segundo Lewandoski, fugitivos devem estar num perímetro de 15 km de penitenciária no RN
Em um pronunciamento realizado nesta quinta-feira (15), o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, abordou a fuga dos detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Mossoró (RN). Lewandowski destacou que acredita que os fugitivos estejam atualmente em um perímetro de 15 quilômetros do presídio.
O Ministro revelou que foram mobilizados 300 agentes de segurança para a captura dos fugitivos, incluindo cerca de 100 agentes da Polícia Federal, 100 da Polícia Rodoviária Federal e aproximadamente 100 agentes das forças policiais locais (militar e civil). Além disso, 13 helicópteros e drones foram empregados nas operações de busca.
A área em que os presidiários possivelmente se encontram é caracterizada por uma região de mata, dificultando as operações de localização. Lewandowski afirmou que, até o momento, não foram identificados veículos que os tenham ajudado a deixar o presídio, nem relatos de furto ou roubo de veículos na região.
O Ministro determinou a ida do secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, a Mossoró, acompanhado de uma equipe de seis servidores, para apurar os fatos e tomar as ações cabíveis no âmbito administrativo.
Lewandowski destacou que a fuga é inédita na história do Brasil, considerando a natureza da penitenciária de segurança máxima, gerando debates sobre o sistema prisional, a conduta dos agentes carcerários e a segurança das prisões. O Ministro afastou toda a diretoria do presídio de Mossoró, nomeando o policial penal federal Carlos Luiz Vieira Pires como interventor.
Além disso, há relatos de que os fugitivos podem ter invadido uma casa rural na zona rural, furtando roupas e comida como medida para tentar sobreviver. O secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, virá ao Rio Grande do Norte para apurar e investigar o caso.
Os fugitivos, identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos do estado do Acre, cumprem pena por diversos crimes. A fuga dos detentos provocou uma intensa mobilização das forças de segurança para sua recaptura e uma revisão imediata dos protocolos de segurança nas penitenciárias federais.
*Ponta Negra News