Surfista cai de falésia em Pipa e é salvo por latidos de cachorro: ‘Um herói’


Carlos Henrique caiu de uma falésia de aproximadamente 30 metros na praia da Pipa e foi salvo pelos latidos de seu cachorro, Drick. — Foto: Foto: Cedida

Carlos Henrique caiu de uma falésia de aproximadamente 30 metros na praia da Pipa e foi salvo pelos latidos de seu cachorro, Drick. — Foto: Foto: Cedida

“Ele é um herói”. É assim que o surfista Carlos Henrique, de 41 anos, definiu o seu cachorro Drik. Carlos caiu de uma falésia na praia da Pipa, em Tibau do Sul, e foi salvo pelos latidos de Drik. O caso aconteceu por volta das 19h deste domingo (8).

“Eu estava brincando com ele no alto da falésia e acredito que tive uma crise de epilepsia, me desequilibrei e caí de uma altura de mais ou menos 30 metros”, contou Carlos. Ao cair, ele ficou desacordado. “Quando eu acordei, os socorristas me disseram ‘o seu cachorro te salvou’. Eu não sabia ainda o que tinha acontecido e eles me contaram que o Drik ficou latindo até chamar a atenção de um rapaz que estava ali próximo”, disse.

O homem encontrou Carlos Henrique preso nas pedras e foi atrás de socorro. Na pista, ele conseguiu localizar duas viaturas da Polícia Militar. Os policiais foram até o local onde a vítima estava e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas foram informados que, por causa da localidade, a ocorrência deveria ser atendida pelo Corpo de Bombeiros. No entanto, a guarnição mais próxima estaria em Parnamirim.

Os agentes de segurança, então, foram até o hospital de Tibau do Sul para pedir socorro, mas lá foram informados que a equipe médica não conseguiria fazer o resgate. Os militares, então, pegaram uma ambulância e foram até o local do acidente para resgatar Carlos Henrique.

O surfista foi levado para o hospital do município, onde recebeu os primeiros atendimentos. Depois, ele foi transferido para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde segue internado.

De acordo com a equipe médica, Carlos Henrique está fora de risco. Ele aguarda uma tomografia para verificar se um sangramento no pulmão, identificado inicialmente, ainda persiste.

“É impressionante como não aconteceu nada [mais grave]. Mas o mais impressionante mesmo é que quem me salvou foi o cachorro. Ele é um herói. Drik é um herói, é meu fiel escudeiro”, contou Carlos.

*g1 RN

Postado em 9 de outubro de 2023