Suspeito de matar militar aposentado da Marinha é preso em Natal
Gildo Machado de Freitas, de 58 anos, desapareceu em abril de 2023 — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, nesta terça-feira (7), um homem de 34 anos apontado como mentor intelectual e executor do assassinato contra o sargento aposentado da Marinha Gildo Machado de Freitas, de 58 anos.
A prisão ocorreu dentro da “Operação Lost”, deflagrada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nas primeiras horas da manhã no bairro Guarapes, Zona Oeste de Natal.
Segundo a polícia, a ação policial tem objetivo de cumprir mandados judiciais contra integrantes de uma facção criminosa pelo assassinato do militar, que desapareceu no dia 24 de abril de 2023.
A ossada da vítima foi encontrada pela polícia no dia 19 de julho, enterrada em um buraco de aproximadamente um metro, coberto por galhos de árvores, no bairro Planalto, também na Zona Oeste.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) confirmou que a ossada era do militar no dia 22 de julho.
A Polícia Civil informou que divulgará mais informações sobre a operação ao longo desta terça-feira (7).
Operação da Polícia Civil prende suspeito de assassinato em Natal — Foto: Reprodução
Desaparecimento
Gildo Machado de Freitas, de 58 anos, desapareceu no dia 24 de abril deste ano. O último contato com a família aconteceu no dia anterior. Ele morava sozinho no bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal.
Gildo participou de um almoço com familiares no dia 23 de abril. No dia seguinte, ele mandou mensagem no grupo da família em um aplicativo de mensagens, por volta das 13h30. Depois, não atendeu mais telefone nem recebeu mais mensagens.
Militar aposentado, ele trabalhava com conserto de máquinas e usava o veículo para fazer os serviços
O carro foi encontrado no dia 28 de abril, estava com portas abertas e sem os equipamentos de trabalho de Gildo, estepe, aparelho de som ou chave. Além dos apetrechos, a arma do militar, uma pistola, também não foi encontrada.
Após a ossada ser encontrada, no dia 19 de julho, o delegado Cláudio Henrique, da DHPP, afirmou que os autores do crime poderiam ter relação com uma organização criminosa. No entanto, ele não detalhou a possível motivação para o crime, na ocasião.
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