Um poema ao amor e a dor

Invoco as bênçãos do soberano Deus de amor,
Cantando um louvor ao criador do céu e da terra,
Aquele que desterra todo mal e nos livra da dor
E no instante derradeiro, o sofrimento encerra.

Ante o túmulo de Isaias Candido de Macedo
Jogo um buquê de flor da mais pura açucena,
Aquela que cresceu a sombra do arvoredo,
E que hoje adorna a solidão dessa sombria cena.

Senhor Deus onipresente no infinito universo
Na singeleza dos meus versos de amor e dor
E no penhor do sofrimento por ele imerso
Dai-lhe a luz que reluz na morada do amor.

Que a bexiga e o preconceito que lhe tirou a vida,
Sarem a ferida do desamor que povoa essa terra
Que de fato uma Nova Palmeira seja ali vertida,
Subindo às alturas do céu, o amor o mal desterra.

 
Poeta Francisco Cândido
 

Postado em 16 de julho de 2013