Vereador se desculpa por post; resposta de Anitta bomba na web

Após Anitta responder a postagem do vereador do Rio de Janeiro, Otoni de Paula, do Partido Social Cristão (PSC), ele fez uma nova publicação nas redes sociais para pedir desculpas à cantora. O vereador publicou a foto do comentário com a resposta de Anitta e disse que “não a chamou de garota de programa, e sim fez uma pergunta mediante a foto” que ele usou na primeira publicação. 

Otoni ainda pediu desculpas, mais uma vez, por uma edição anterior do texto. Na primeira publicação, feita pela assessoria do político, constava que a cantora se comportava como uma “vagabunda de quinta”.

“Anitta, antes de mais nada, gostaria de me desculpar com o termo ‘vagabunda de quinta’, que minha equipe acrescentou ao texto. Nem você ou qualquer mulher do mundo merece receber esse adjetivo pejorativo. 


Segundo, não lhe chamei de ‘garota de programa’, e sim fiz uma pergunta mediante a foto que vi — querendo ressaltar que esse tipo de foto está mais para uma garota de programa do que para uma profissional como você.

Na noite de sexta-feira, Anitta se pronunciou sobre o caso com um comentário na montagem com fotos dela feita pelo vereador. A cantora se defendeu das acusações do vereador e aproveitou para chamar atenção para a situação “a que as crianças estão sendo submetidas”. 


A resposta de Anitta já tem mais de 100 mil curtidas.

“Aproveito a notoriedade que seu post tomou pra responder sua pergunta. ‘A que nossas crianças estão sendo submetidas?’. A uma triste falta de oportunidade e educação pra quem não tem dinheiro. Uma aprovação automática que desestimula professores a alunos a formarem pessoas educadas neste país. Nossas crianças estão submetidas a terem que ralar e se esforçar 24h por dia para tentar ter algum tipo de instrução e oportunidade na vida que nao seja o crime ou trabalhos informais como a prostituição por exemplo”, escreveu a cantora. 


 Anitta também escreveu que não vai processar o vereador por calúnia.

“Sei como é importante e estratégico usar um nome de notoriedade na mídia para ganhar e espaço e assim começar a divulgar seu trabalho próximo ao ano eleitoral. Também não seria burra de processar por calúnia um vereador, qualquer ser humano que entenda de justiça brasileira sabe que eu não sairia vitoriosa desta questão nem com macumba (aproveitando o trocadilho ja que o senhor é evangélico)”, escreveu. 

 EXTRA
Postado em 3 de setembro de 2017